quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

NA MÍDIA: Luzinhas natalinas exigem cuidados da compra à manutenção; veja como enfeitar a casa com segurança

O Natal está chegando e, com ele, ruas, casas e apartamentos se enchem de luz. Para muitas famílias, a decoração só está completa quando são acesas as tradicionais lâmpadas pisca-pisca na árvore de Natal, no cortorno de janelas e portas, na fachada da casas e nos galhos das árvores.

Para não transformar a decoração natalina em um risco, a atenção deve começar no momento da compra até o armazenamento do produto de um ano para o outro. “Esses pisca-piscas, em sua maior parte, têm componentes precários, o que os torna inseguros”, diz o engenheiro eletricista Paulo Barreto, do Instituto de Engenharia, sediado em São Paulo. “Por mais singela que seja a luzinha, qualquer deslize pode comprometer a segurança da casa”, alerta.

As lâmpadas natalinas foram postas à prova em 2008, quando a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) avaliou dez modelos disponíveis no mercado. Todos foram reprovados. Entre os principais problemas encontrados, estavam falta de proteção nos plugues, isolamento precário, fios que podem se romper facilmente e pouca resistência a picos de luz.

Cuidados com a iluminação de Natal
Ao tirar as luzinhas da caixa, verifique se não há fios soltos ou desencapados; ao guardá-la para o próximo ano, evite dobrar a fiação. Se houver problema, descarte

Evite instalar as lâmpadas perto de materiais inflamáveis (como papel, plástico e cortinas)
Prefira lâmpadas com fusível. Sem ele, as lâmpadas podem entrar em curto-circuito mais facilmente e provocar um incêndio

Ao se deitar, desligue a iluminação. Além de economizar, ao apagar as luzes você não corre o risco de sobrecarregá-las

Calcule quantos cordões de pisca-pisca a tomada aguenta e, mesmo com extensão, não ultrapasse esse limite

Não suba em estruturas metálicas ao montar sua decoração (isso evita choques)

Se for decorar árvores na parte externa da casa, certifique-se de que ela não está em contato com postes ou fios da rede elétrica

Nunca una dois cordões com fita isolante ou outro material. Compre cordões com plugues próprios para emenda

Só use na parte externa da casa ou na sacada luzinhas próprias para este fim
Mantenha crianças distantes da fiação e da tomada do aparelho

Fontes: Proteste, Eletropaulo e Paulo Barreto
"É preciso escolher lâmpadas de boa qualidade", afirma o coordenador de usos finais de energia da concessionária AES Eletropaulo, Fernando Bacellar. Segundo ele, a escolha ou o uso inadequado do produto pode provocar de pequenos curtos a choques e incêndios. "Muitas pessoas costumam aproveitar as luzinhas do ano anterior. Mas dependendo de como foi feito o armazenamento, é comum encontrar parte do plugue descascado", afirma.

Por isso, antes de instalar o material do ano passado, é preciso fazer "checkup" em toda a estrutura do aparelho para verificar se há trechos desencapados ou com o fio exposto. “Em geral, o fio que une as lâmpadas é protegido por uma capa meio frágil de PVC, que pode se tornar quebradiça com o tempo e aí dar choque”, diz Paulo Barreto. Nesse caso, não tente emendar com fita isolante. “Como é um produto muito barato, ao primeiro sinal de desgaste, descarte em local apropriado”, orienta o engenheiro.

Se a intenção é comprar luzes novas, é preciso considerar de antemão onde serão instaladas as lâmpadas. Em geral, as luzinhas mais comuns são fabricadas para o ambiente interno. Se a ideia é colocá-las fora de casa, o produto deve ser feito para isso, permitindo exposição a chuvas, sol intenso e vento. Além disso, ao comprar o produto, o consumidor deve procurar pelo selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Apesar de não ter um programa de avaliação de conformidade para pisca-piscas, o instituto certifica compulsoriamente os plugues.

Atenção aos detalhes técnicos

Na hora da instalação, evite o uso de benjamins e dê preferência às extensões que têm fio grosso, mais seguro, ou filtro de linha, que protege o sistema. Para unir um cordão de luzinhas no outro é preciso atenção. Como a maioria das tomadas brasileiras é para 10 amperes (unidade de medida da intensidade de corrente elétrica), o indicado é que os cordões somados não ultrapassem 10 amperes, mesmo que extensão tenha diversas tomadas.

Por exemplo: se um cordão de 100 luzinhas tem 1A, é possível instalar até 10 cordões na extensão que será ligada à tomada. A indicação fica localizada no plugue do aparelho, e é grafada com um “A”. Se ela não existir, é possível fazer outro cálculo, dividindo a potência do aparelho pela tensão da residência (110V ou 220V).

Se um cordão tiver, por exemplo, 100W e for colocado em uma rede de 110V, terá 0,9A. Ao ligar mais de 10 amperes em uma só tomada, explica Paulo Barreto, pode haver sobrecarga, elevando a temperatura da tomada, danificando os pólos e provocando incêndio. Antes disso, porém, o plugue pode esquentar, expondo a pessoa ao choque.

Além dos cuidados contra acidentes, a conta de energia também merece atenção. Pelas contas da Eletropaulo, um conjunto com 500 luzinhas, de 0,5 watts cada uma, que fique aceso por 10 horas seguidas, encarecerá a conta de luz em R$ 1 por dia, ou R$ 30 por mês. Para o barato não sair caro -e durar mais de um Natal-, Bacellar aconselha o uso de luzinhas de LED, que apresentam maior durabilidade e menor consumo de energia.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cellular smart meter market to climb... and climb

We asked readers recently if cellular-equipped smart meters had reached a tipping point. At least one research firm says that's a yes. A new report from market research and consultancy firm IMS Research forecasts dramatic growth in the cellular smart electric meter market – from 2.6 million shipments annually as of 2010 to 9.5 million in 2016. IMS also says the largest volumes are expected in the US and the UK.

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Report author Roland Campos said "The US and UK are forecast to experience the largest volumes of cellular shipments through 2016 for distinct reasons. In the US, telecoms have reduced the cost of data plans for meters significantly to about $1 (or less) per meter, per month. Utilities that wish to reduce up front capital expenditures by over 40% and reduce operating expenses are finally realizing the benefits of using public cellular providers."


The lower operating costs are the result of cutting back or eliminating networking and communications staff required to maintain a metering network. Campos added that the most opportunities for new smart meter deployments in the US probably will come from smaller utilities that have geographically widespread populations with varied geographies.

And, smaller utilities generally have less money to spend and frequently don't get the tax write-offs that are available to large fixed-capital investment projects. He also observed that as telecoms lower the total cost of cellular-based smart meter systems, smaller utilities will migrate to the cellular option – and that larger utilities in the US and elsewhere may investigate collaborating with local telecoms "to make cellular a more viable option."

Learn More about Smart Grid

What is a Smart Grid?
“Smart grid” generally refers to a class of technology people are using to bring utility electricity delivery systems into the 21st century, using computer-based remote control and automation. These systems are made possible by two-way communication technology and computer processing that has been used for decades in other industries. They are beginning to be used on electricity networks, from the power plants and wind farms all the way to the consumers of electricity in homes and businesses. They offer many benefits to utilities and consumers -- mostly seen in big improvements in energy efficiency on the electricity grid and in the energy users’ homes and offices.For a century, utility companies have had to send workers out to gather much of the data needed to provide electricity. The workers read meters, look for broken equipment and measure voltage, for example. Most of the devices utilities use to deliver electricity have yet to be automated and computerized. Now, many options and products are being made available to the electricity industry to modernize it.
The “grid” amounts to the networks that carry electricity from the plants where it is generated to consumers. The grid includes wires, substations, transformers, switches and much more.
Much in the way that a “smart” phone these days means a phone with a computer in it, smart grid means “computerizing” the electric utility grid. It includes adding two-way digital communication technology to devices associated with the grid. Each device on the network can be given sensors to gather data (power meters, voltage sensors, fault detectors, etc.), plus two-way digital communication between the device in the field and the utility’s network operations center. A key feature of the smart grid is automation technology that lets the utility adjust and control each individual device or millions of devices from a central location.
The number of applications that can be used on the smart grid once the data communications technology is deployed is growing as fast as inventive companies can create and produce them. Benefits include enhanced cyber-security, handling sources of electricity like wind and solar power and even integrating electric vehicles onto the grid. The companies making smart grid technology or offering such services include technology giants, established communication firms and even brand new technology firms.

How it works?
With traditional utility technology, when a tree limb falls on a power line and creates an outage, for example, the utility finds out only when a customer calls to complain. With a smart grid system, devices along the network can automatically tell the utility exactly when and where an outage occurred, close the circuit at that location, to “island” the fault, re-route power around failed equipment and create a detailed “trouble ticket” for a repair crew.
Traditionally, electric utilities estimate that a certain type of equipment is likely to wear out after so many years and thus replaces every piece of that technology within that many years -- even devices that have much more useful life left in them. A smart grid system can spot failing grid devices before they give out, letting the utility use a much more cost effective replacement strategy.
When customers are given access to data about their own power use, they can change their habits to be more efficient and save money. Customers will eventually be able to see how the price of electricity changes depending on the time of day it is used, and they will be able to shift their use of the product to times when it is cheaper.
The biggest cost savings in using smart grid may be found in improved efficiency of electricity-delivery operations. For example, once the voltage is known and updated frequently all around a utility’s grid, the utility can work much more efficiently. Rather than supplying extra voltage into the grid to cover possible dips somewhere on that grid, voltage drops can be identified and addressed remotely. Such a direct response lets the utility supply the minimum amount of voltage needed for smooth operations. Utilities testing this benefit in the real world are reporting big cost savings almost immediately.

sábado, 19 de março de 2011

Memórias magnéticas alcançam velocidade de memórias RAM

As memórias flash são um dos maiores sucessos recentes da eletrônica.
Tanto que os engenheiros estão se inspirando em suas vantagens para beneficiar outras aplicações como, por exemplo, a memória dos computadores.
Isto permitira computadores com inicializações quase instantâneas e que não perderiam os dados ao serem desligados.

Memórias magnéticas
É para isso que estão sendo desenvolvidas as memórias de acesso aleatório magnéticas, ou MRAM (Magnetic Random Access Memories).
O grande entrave para a disseminação do uso das MRAM - as memórias magnéticas estão no mercado desde 2005 - é que elas são lentas em relação às memórias RAM tradicionais. Ou, pelo menos, eram.
Cientistas do instituto alemão PTB acabam de criar uma célula de memória magnética que funciona com uma velocidade acima de 2 GHz.
Quando foram lançadas, as MRAM possuíam tempos de resposta na faixa dos 250 nanossegundos. Hoje esse número está na casa dos 2 nanossegundos.
A nova célula agora desenvolvida alcança 0,5 nanossegundo, ou 500 picossegundos de tempo de acesso. Isso corresponde a uma taxa de transferência de 2 Gbits, contra os 400 Mbits alcançados até agora.

Magnetismo espalhado
Os cientistas afirmam que, além dos ganhos na velocidade, a nova memória magnética consome menos energia, aquece menos e tem uma menor taxa de erro, o que sempre foi um grande problemas das MRAM.
Ao contrário das DRAM e SRAM (memórias de acesso aleatório dinâmicas e estáticas), que guardam dados na forma de uma carga elétrica, as MRAM usam o alinhamento magnético das suas células - cada célula corresponde a um bit de informação.
Ao se magnetizar uma célula, contudo, as células adjacentes acabam sendo influenciadas e mudam seu valor, o que gerava taxas de erro inaceitáveis quando se tentava aumentar a velocidade de gravação.

Acionamento balístico
Os cientistas minimizaram esse problema usando uma técnica chamada acionamento balístico do bit.
O pulso magnético usado para gravar o valor de um bit é selecionado de tal forma que a magnetização daquela célula específica executa uma meia-rotação do spin (180°), enquanto as células cujos dados devem ser mantidos intactos executam uma rotação completa (360°).
Nos dois casos, a magnetização fica em estado de equilíbrio após o decaimento do pulso magnético, o que impede excitações magnéticas residuais anômalas.
Em vez de representar um encargo extra, isto significa que vários bits podem ser programados ao mesmo tempo, o que reduziu o tempo de gravação para menos da metade.
Esta é a primeira vez que uma memória magnética alcança temporizações comparáveis com as memórias de acesso aleatório voláteis.
As memórias magnéticas são consideradas um tipo de memória universal porque oferecem, além do armazenamento não volátil, uma alta capacidade de integração, um número virtualmente ilimitado de ciclos de leitura e escrita e, agora, um tempo de acesso bastante rápido.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Indústrias elétrica e eletrônica temem concorrência de produtos chineses

O setor de indústrias elétricas e eletrônicas vai pedir ainda nesta quarta-feira (19/1) ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, medidas compensatórias para enfrentar a valorização do real. Representantes do setor têm reunião com o ministro no final da tarde. Entre as propostas estão o aumento dos impostos de importação de produtos eletrônicos e a desoneração fiscal nas folhas de pagamento para as indústrias do setor.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, o Brasil tem que aumentar os impostos de importação para barrar a entrada de produtos chineses no país. “A China usa a moeda desvalorizada como mecanismo de competitividade, então temos que tomar alguma medida”. Segundo ele, o país usa a alíquota de 12% para taxar os importados, bem abaixo do permitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que é de até 35%.

A outra medida proposta pela Abinee pretende diminuir o custo da mão de obra para o setor, que Humberto Barbato considera muito alto. De acordo ele, a desoneração fiscal nas folhas de pagamento seria feita de acordo com a proporção das exportações das empresas. As indústrias elétricas e eletrônicas vão pedir que esses mecanismos de defesa comercial sejam adotados com rapidez.

No setor de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica (GTD), as exportações 2010 devem fechar em números proximos a US$740 milhões, o que representará uma retração de 12% frente a 2009. O número também fica bastante abaixo das vendas externas de 2008, que somaram US$865 milhões. Já as importações no setor podem alcançar US$491 milhões, montante próximo dos US$493 milhões de 2009 e dos US$498 milhões somados em 2008.


Fonte:Jornal da Energia